Ao Nang

Foi um wazari de mestre, super bem aplicado. Antes de "garrá" ódio de Bangkok, o que seria uma judiação, voltei para a praia. Desta vez, para o Mar de Andaman no sul da Tailândia. Xeretando aqui e ali, resolvi montar acampamento em Ao Nang, (Província de Krabi) por ficar meio que no centro dos lugares que serão mais interessantes para mim. Já separei algumas trilhas, cavernas, e li que snorkel dá prá fazer em tudo que é canto daqui. Se der coragem, vou ver de perto esse negócio de subir nos paredões. Escalar. Não sei.  Só sei que um lugar muito legal para ver isso, é Railay que fica aqui grudado. 10 minutos de barco e de quebra uma das praias mais lindas da região. Vou ao menos para ver de perto.
A chegada a Ao Nang é tão impressionante, que o cansaço das 12 horas de buzão desapareceu junto com a saudade que já estava dando de casa. Larguei a mochila no Mini Boxtel Hostel que descobri no AirBnb, (Muito booom! Limpinho, modernoso e baratíssimo. As camas são nichos isolados com tomada e lanterna individuais. Armários com cadeado e um quarto só para mulheres. O banheiro, grande o suficiente e super limpo. Café da manhã incluso. É o sonho de qualquer mochileira!) Então, larguei a mochila no hostal e fui logo assuntar sobre programas de mergulho. (Já faz 1 mês que concluí o curso em Koh Tao!) Encontrei a escola Kon-Tiki Diving e oba! Acertei tudo para hoje.
Aperto no peito, afivela o colete no cilindro, aperta as tiras, calafrios, encaixa o equipamento de transmissão de ar no cilindro e no colete, abre a válvula, que mierda hein? Arriscando ter uma embolia a troco de nada, testa se o colete está inflando e esvaziando na boa, pontada no estômago, tá saindo ar por essa bagaça? E no de emergência? E o gosto do ar?  Aff! Gospe na máscara, veste a roupa de mergulho, podia comprar um vestido bacana com esse dinheiro em vez de colocar esse cinto horroroso cheio de chumbo, se mete no colete com toda a parafernalha pendurada, ah que se exploda, afivela tudo, check list no outro otário que vai mergulhar com vc, calça as nadadeiras, anda que nem um pato de 150 kilos todo cagado até a beirada do barco, dá um passo bem largo e...
Agora é azul, é verde, é silêncio, e os movimentos são lentos. A luz reflete nos corais e aqueles seres nadando não sabem que podem ser comidos. Os Palhaços, curiosos, vêm na direção da minha mão estendida. O Cavalo Marinho parece de vidro... devagar.  Mãos nos antebraços, corpo na horizontal, nunca estive tão elegante. O guia aponta e faz sinais que identificam as espécies. Nem quero saber... não precisa. Só quero olhar. Ir ficando por ali. Com muito cuidado para não esbarrar com as nadadeiras nos corais. Controlar a flutuabilidade só com o ar dos pulmões já está ficando fácil. Estou ficando boa nisso. Valeu, Sonia. Obrigada.

Comentários

  1. Que delícia! Isso tudo,com certeza,é um prazer muito pessoal. Que cor de água!
    Sereia ladeada por peixoes kkkk
    De quebra,a alegria e o bom humor voltaram !!!!!
    Beijo no coração

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